quinta-feira, 1 de abril de 2010

Brief to brief

Bom, vamos lá. Tenho percebido constantemente como redatores e diretores de arte amigos meus têm reclamado do conteúdo do brief que recebem constantemente. Na maioria das vezes não passam de duas a dez linhas de conteúdo. E isso não acontece apenas em agências de pequeno porte.

Não trabalho com atendimento, mas o pouco que aprendi é que brief é nada mais do que uma receita. Se você quer fazer uma torta deliciosamente saborosa, precisará de uma receita bem detalhada. Apenas ingredientes jogados um ao lado do outro não funciona. Se a agência deseja um material extremamente criativo e que consiga suprir as necessidades de comunicação do cliente, a receita mágica do bolo deve ser bem analisada e transmitida em uma linguagem que até sua avó, que até hoje não sabe o que você faz direito, consiga entender.

O motivo desse post é estimular mais o diálogo entre atendimento e criação. Para poder exigir um material de alto nível o atendimento deve proporcionar uma receita à altura. Vamos acabar com esse medo intenso que o atendimento tem em desenvolver o brief e a criação de recebê-lo. No final, todos nós dependemos de uma torta saborosa para o cliente lamber o beiço.