quinta-feira, 1 de abril de 2010

Brief to brief

Bom, vamos lá. Tenho percebido constantemente como redatores e diretores de arte amigos meus têm reclamado do conteúdo do brief que recebem constantemente. Na maioria das vezes não passam de duas a dez linhas de conteúdo. E isso não acontece apenas em agências de pequeno porte.

Não trabalho com atendimento, mas o pouco que aprendi é que brief é nada mais do que uma receita. Se você quer fazer uma torta deliciosamente saborosa, precisará de uma receita bem detalhada. Apenas ingredientes jogados um ao lado do outro não funciona. Se a agência deseja um material extremamente criativo e que consiga suprir as necessidades de comunicação do cliente, a receita mágica do bolo deve ser bem analisada e transmitida em uma linguagem que até sua avó, que até hoje não sabe o que você faz direito, consiga entender.

O motivo desse post é estimular mais o diálogo entre atendimento e criação. Para poder exigir um material de alto nível o atendimento deve proporcionar uma receita à altura. Vamos acabar com esse medo intenso que o atendimento tem em desenvolver o brief e a criação de recebê-lo. No final, todos nós dependemos de uma torta saborosa para o cliente lamber o beiço.

15 comentários:

Vine disse...

concerteza cara!

"Receita incompleta é bolo feito pela metade"! AHhAHA

Rafaela Terencio disse...

além do clássico "ensinar o padre a rezar a missa". Escolha o sermão, as orações, e as canções! aí o padre só faz o automático mesmo! pq vc deve saber mais que ele! ;)

Maiara Mattia disse...

É isso ae! Sem um brief completo é fácil fácil colocar sal invés de açúcar nos tais bolos da vida! (tóin!)Hhahahuauhuaha

Parabéns por incentivar a galera Gon!

Felipe Melo disse...

Falou e disse meu brother! Briefing é o mapa da Criação, com direções e caminhos que com toda certeza chegarão no pote de ouro! Hhehehe
Abração

Diogo Carneiro disse...

O que eu fico pensando é: Será que não existe um profissional de atendimento que pense "Vou fazer um Briefing de qualidade, porque é meu trabalho e assim vou crescer" ? É na base do "A vai assim mesmo, a criação resolve"

Marcel Ebner disse...

já cansei de fazer bolos de chocolate, quando na verdade queriam tortas de frango

Tiago Moralles disse...

Acho que o que precisa acontecer é o atendimento ter mais vontade de defender a agência e não o cliente.

Jonatas Azzolini disse...

Gon vc é um... um... um... qse Bial uahua... (zuera aparte). Vc tem o don mano c/ as letras, eu só ñ sabia que entendia de bolo rsrs Parabéns... excelente!!!

JanaDalvy disse...

Acontece neste momento dois problemas muito comuns em agências de publicidade, o atendimento compreende o que o cliente deseja e transmite para a criação redação e demais envolvidos na campanha, mas a parte que designa o processo criativo é unica e exclusivamente da alçada da criação. O problema é que a criação não consegue traduzir o desejo do cliente e transformá-lo em uma opção criativa e fortemente eficaz.
Quando o atendimento dá palpite na criação está "metendo o dedo onde não é chamada", então fica extremamente complicado.

Thiago Gon disse...

JanaDalvy, discordo de você em alguns pontos:

"... mas a parte que designa o processo criativo é unica e exclusivamente da alçada da criação."

O processo criativo está ligado também ao conteúdo/informações passadas pelo atendimento.

"O problema é que a criação não consegue traduzir o desejo do cliente e transformá-lo em uma opção criativa e fortemente eficaz."

Caso a criação não consiga traduzir o desejo do cliente, deve-se tentar achar em que parte do processo houve a falha. Posso afirmar que grande parte é culpa de um brief mal elaborado e/ou falta de comunicação entre os profissionais envolvidos. Existem "n" fatores, porém relatos de muitos profissionais mostram que esses são os mais recorrentes.

"Quando o atendimento dá palpite na criação está 'metendo o dedo onde não é chamada'"

Se isso está acontecendo com certeza é uma falha da criação e ela nunca poderia tomar tal postura. Da mesma forma que a criação precisa ouvir o atendimento, o atendimento precisa ser ouvido pela criação.

É legal ressaltar que esse é meu ponto de vista e não digo como verdade incontestável.

Debate saudável faz bem para todos nós.

Boa páscoa, pessoal!

Sheine Bitencourt disse...

Primeira coisa, quem fala briefing já está errado, BRIEF minha gente pelo santo DEUS!

Discordo de Jana Dalvy, acredito que uma agência se trabalha em equipe, se a criação impede do atendimento de palpitar já está errado, o setor criativo só vai funcionar bem se o coração da campanha for atingido.

E isso se faz com o elo entre antendimento e criação, a criação consegue SIM traduzir o desejo do cliente e transformá-lo em uma opção criativa e fortemente eficaz, uma vez que o BRIEF estiver corretamente bem elaborado e feito por profissionais competentes.

Caso contrário, pra que atendimento? Fiquemos só com a criação não é verdade?

Abraços e boa páscoa a todos
Ótimo tópico para debate

Thiago Gon disse...

Um bom texto que diz um pouco o que estamos defendendo. http://www.chmkt.com.br/2010/03/estrategias-x-criatividade-quem-define.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2Fchmkt+%28Carlos+Henrique+Vilela%29&utm_content=Google+Reader

Tiago Moraes disse...

Cedo ou tarde o atendimento e a criação irá entender como os dois são importantes no processo e neste momento haverá ótimos briefing e nenhuma briga.

Até Lá...... já sabem né.

Acho que num custa nada os dois conversarem antes do atendimento montar o brief e quem sabe a criação não participe de algumas reuniões de briefing.

JanaDalvy disse...

é... todo caso é um caso.
Concordo com vc em algumas coisas e discordo em outras. Falo das minhas experiência e vc das suas acho que são pontos de vistas distintos.
Mas agradeço sua resposta.
Bjo

Unknown disse...

o que eh Brief? By Digao =)
bora joga metin emo!!